Desabafos

Está a ser um mês complicado (como era previsível).

Janeiro sempre foi um mês longo. Não sei se por ser o primeiro do ano, se por ainda estarmos a ressacar das festas de dezembro, se devido às nossas actividades profissionais que têm um pico na viragem do ano.

Há muito que não tinha um horário tão incerto (quando iniciei a minha vida profissional, passei largos meses/anos em que só ía dormir a casa - a vida encarregou-se de me ensinar que o trabalho não é tudo, da pior forma). Depois de ter sido Mãe, obrigo-me a chegar a horas, como sempre o fiz, e a sair a horas, que era o que não fazia, de forma negativa para a vida familiar, sanidade mental, etc.

Este mês foi raro sair às 18. Trabalhei fins de semana. É normal nesta fase. Se tinha saudades? Confesso que sim. Há muito que não sentia a pressão de ter as coisas prontas para ontem. O friozinho na barriga por, finalmente, ver o resultado de longos meses de trabalho. É quase como se nos tivesse a nascer mais um filho.

Daqui a pouco tempo entrego este "filho" a outros e vou começar a elaborar um novo (o desafio que me lançaram no início do ano e que me vai fazer sair um pouco da minha área de conforto). E vai ser o mais desafiante de todos os que tenho tido ao longo destes quase 15 anos de trabalho.

Mas não é tudo!

Os Filhos! Os que saíram de dentro de mim. Os que carreguei quase 9 meses dentro do meu ventre. Os que amamentei até eles não quererem mais. Os que mudei fraldas infinitas, dei banho, mudei roupas fora de horas, dei colo quando doentes.

Eles andam a dar mostras que sentem a falta da rotina que temos. A Mãe é que os levava e os ía buscar. A conversa ao fim do dia para saber como correu o dia, o que aprenderam, as zangas com as suas-mais-que-tudo, o beijo, o abraço arrancado à pressa. E eu tenho falhado nisto tudo e muito mais. E chego a casa cansada e com muito pouco paciência, chego fora de horas e entro em stress quando conto encontrá-los na cama e ainda estão acordados. E que ainda há dúvidas nos trabalhos de casa. E eles querem contar sempre mais uma coisa, querem dar mais um beijo, querem adiar mais um pouco a hora de deitar e eu faço finca pé. E eles choram porque querem contar só mais uma coisa.

Fevereiro começa já amanhã. Espero que com a mudança do mês, consigamos voltar à rotina.

Sei que tenho muita sorte pelo Marido/Pai/Companheiro/Amigo que me tem ajudado sem reclamar (também ele  atolado de trabalho). Sei que há Mães que não tem a oportunidade de aproveitar o tempo que há com os seus Filhos. Há histórias de vida bem piores que a minha. Mas custa-me imenso (por ter vivido assim durante toda a minha adolescência/início da idade adulta) estar tão perto deles e não poder dar o tempo que eles têm de ter.

Mas como tristezas não pagam dívidas, amanhã será um dia melhor.  É sempre este o meu lema.

Plantámos um feijoeiro... Parte II

Cá estão os dois!

Plantámos um feijoeiro...

"
Plantámos um Feijoeiro...

A turma do 3º Ano vai começar a estudar as plantas daqui a pouco tempo e todos estão muito entusiasmados! Por isso, resolvemos plantar um feijoeiro para perceber melhor a sua reprodução e crescimento.

Sabemos que ainda vai demorar alguns dias, mas estamos ansiosos pelo aparecimento das primeiras raízes!!!

Os nossos germinadores são tratados como se fossem bebés. Estão todos convidados a vir vê-los!"

Esta é a notícia que saiu na newsletter do colégio.

Esqueceram-se foi de dizer que os meninos levaram para casa mais dois feijõezinhos e que lá em casa já estão em franco crescimento.

Logo publico as fotos que tirei hoje.

E vejo nas reacções dele, as nossas, quando nota mais um passo no crescimento dos feijoeiros.

Do projecto de reciclagem no colégio

Quase todas as semanas envio um ou dois sacos com "lixo", devidamente lavado, para o colégio.

Há semanas, como esta, em que a quantidade aumenta porque os Avós também enviam e porque vamos a casa dos Tios-Avós e surripiamos mais alguma coisa.

Quando hoje entreguei à Educadora os sacos, ela comentou comigo que a responsável pelas actividades de reciclagem uma vez foi lá pedir para ver o que a "Mãe que envia sempre muita coisa" tinha enviado.

Não sei se é por ir muito cedo, mas raramente vejo outros pais com sacos com material passível de ser reciclado.

E é de pequenino!

Desde os três anos que o F. tem a sua paixão pela S. L. e que é correspondida.

Os pais de ambas as partes têm conhecimento e lá vão comentando os amores e desamores entre as suas crias.

No início deste ano lectivo, surgiu um novo elemento na turma, pelo qual as meninas começaram a suspirar. O F. comentou connosco este detalhe e ainda lhe perguntámos se não havia algum ciúme. Claro que não, a sua S. L. não entrava nesse grupo.

Hoje de manhã encontrei a mãe da S. L. que me comentou que o dito novo elemento andou a fazer juras de amor à S.L. e que o F. prometeu uns punhos fechados ao concorrente.

Os calores do mais novo

Volta não volta o rapaz acorda de manhã sem a camisola do pijama vestida.

Quando vou para vestí-la, reclama que está muito suada (e sim, por vezes está um pouco suada).

Voltei ao velho hábito de ir espreitá-los antes de me ir deitar e confirmo se ele já está despido.

Ontem não foi excepção: ele todo tapado (só se via a pontinha da testa de fora) e a camisola já de fora. Quando estava a vestí-lo notei que efectivamente ele estava todo transpirado. puxei para trás a coberta, ficando ele apenas com o lençol e o cobertor.

Hoje de manhã saiu do quarto com a camisola do pijama na mão e foi direitinho ao pai para ajudá-lo a vestir-se.

Juro que não entendo o rapaz: se está com calor, porque é que fica tapado até ao cimo?

Segundo o pai é um dois em um: tem o calor do pai e gosta de dormir tapado até às orelhas como a mãe.

Mais uma terça-feira

Mais uma greve.

Mais uma manhã a trabalhar em casa.

Mais um dia de chuva.

Mais um dia de frio (e parece que ainda vai ficar pior).

E hoje tenho reunião no colégio às 15 e não me apetece nada andar a correr dum lado para o outro :P.

Do temporal no fim de semana

Sábado apenas o Pai saiu de casa porque teve que ir trabalhar. Uma aventura!

Os pequenos acordaram cedo à conta do vento e não voltaram a dormir.

Ficamos em casa entretidos com filmes, trabalhos de casa, legos e muita brincadeira (e birras, e zangas, e choros, e afins).

Domingo conseguimos sair um pouco. Deu para termos uma percepção dos estragos que o temporal da véspera deixou.

De manhã, o mais novo teve uma festa de anos. O mais velho preferiu ficar com o Pai (e aproveitou para matar a saudade).

De tarde mais filmes, sestas, legos, mimos (e mais do resto).

À noite, deitaram-se cedo. O choro fácil que estava a surgir demonstrava o soninho que chegava.

Pelas 22:20, o mais novo acordou a chorar imenso e com queixas de dores de ouvidos. Demos-lhe o Brufen, colo e mimo. Deitámo-lo na nossa cama e acabou por adormecer. Dormiu a noite toda.

Hoje acordou bem disposto, sem queixa e a dizer que queria ir para a escola.

Tem sido difícil

Estamos pouco tempo com eles.

As preocupações do dia-a-dia têm-nos tirado a paciência e a tolerância.

Trabalhamos mais horas que o normal e levamos trabalho para casa.

Deixei de me preocupar a que horas é que como ao fim do dia.

A prioridade é, e sempre será, eles.

Mas o cansaço já está a dar sinais que estamos a chegar ao limite.

Eles estão a acusar a muito pouca atenção e mimo que não temos conseguido dar-lhes.

Ontem inspirei fundo e chamei-os para falar, um a um.

Expliquei que não tem sido fácil. Que têm que ajudar para que os poucos bocados que conseguimos estar juntos que não sejam a ralhar e a chorar. Para que não nos deitemos tristes. Para que quando os deixamos na escola, os beijos que damos não são suficientes para acalmar os corações zangados.

Hoje acordaram por eles. O mais novo ainda tentou levar a dele à frente para não comer. Fizemos cara de maus e passou-lhe. O mais velho portou-se cinco estrelas. Foram devidamente elogiados.

Hoje os beijos e abraços no colégio foram reconfortantes.

Depois da tempestade, vem sempre a bonanza.

Carro na oficina - Parte IV

Só espero que o próximo post sobre este assunto seja para dizer que vai passar a haver outro carro na minha rua e que o anterior desaparece.

E quando tomei consciência da decisão que tomámos, deu-me vontade de chorar (mas aguentei-me, espero pelo dia em que se oficializar).

Está decidido!

Vou sair da minha zona de conforto e aceitar o desafio!

Carro na oficina - Parte III

Pois que foi ditado o fim do mesmo.

Está certo!

Ontem tive que pedir boleia à Tia-Madrinha-Cunhada-Mana para ir buscar os pequenos.

Alegria total e eu, que pouco tenho estado com eles, fui ignorada por completo. Lá os consegui barrar e tirar um beijo.

A caminho de casa a pergunta da praxe: "T., podes ficar e jantar connosco?".

Claro que o convite tem segundas intensões: um jogo a três, uma banhoca dada pela Tia...

Estava a fazer o jantar e só consigo ouvir: "Mas tens que pedir aos teus Papás se pode ser!"

Fui espreitar e o pedido é:

"A T. pode ficar cá a dormir num fim-de-semana?"

O tema foi falado durante o jantar com o Papá e aceite por todos.

Para encerrar a conversa, o H. diz para a Tia:

H.: "Agora tens que falar com os Avós para saber se podes cá ficar uma noite!"

E pronto, temos uma pijama-party planeada!

Limpa cachimbos

Procurei nas papelarias/retrosarias por onde passava se tinham limpa cachimbos.

Precisava para fazer um trabalho para a o mais novo levar para o colégio.

E de cada vez que fazia a pergunta se tinham, tinha também que explicar que o que eu queria era uns coloridos para fazer trabalhos (e por isso é que fui a papelarias e retrosarias).

Coisas de culinária

Este fim de semana fiz duas receitar novas:

1. Salsichas com fiambre e queijo.
2. Hamburguers com cebola caramelizada.

Não segui as receitas à risca e aproveitei o que tinha lá por casa.

As duas para mim ficaram deliciosas e a repetir.

A primeira foi do agrado do Pai.

A segunda foi apenas provada por mim. Pena que a malta lá por casa não seja muito apreciadora de inovações culinárias.

Ai, ai

Acordei pela manhã com uma impressão na garganta.

Sinto que me estou a constipar.

Tenho que sair agora para ir trabalhar e não me apetece.

Quero ficar no sofá enrolada na minha mantinha. Não posso. Vou ter mesmo que ir. O metro já deve de estar a funcionar.

Aproveito e vou estrear o casaco novo!

Dia de greve do metro

Ainda estava para ir trabalhar de autocarro.

Depois pus-me a pensar que ir com a minha mala, a lancheira e a mala do portátil num autocarro cheio de gente que ainda por cima vai estar tudo menos bem disposta, era para eu chegar ao trabalho prontinha para ir para o manicómio.

Assim sendo, como tenho a possibilidade de trabalhar a partir de casa, fico por cá até ao metro começar a funcionar.

Carro na oficina - Parte II

Na sexta feira ligaram-me a meio da tarde a dizer que já estavam a montar o carro, pelo que podia ir buscá-lo até às 18:00.

Péssimo dia para sair mais cedo (ainda tive que trabalhar em casa e só me consegui sentar à mesa para jantar à 3ª tentativa).

Apanhei um táxi e cheguei à oficina pelas 17:53 (com o telemóvel a tocar porque estavam com pressa).

Senhor da Oficina: Olhe, estamos com um problema. Depois de termos apertado tudo, fomos dar uma volta com o carro e confirmamos que não resolvemos o problema.
Eu: E agora?
Senhor da Oficina: Vai ter que trazer o carro novamente.
Eu: Ou seja, ligam-me a dizer que o carro está pronto, chego cá e afinal não está?
Senhor da Oficina: O meu colega não lhe disse? É que ele disse-me que a senhora precisa do carro no fim de semana.
Eu: Não lhe disse que precisava do carro durante o fim de semana. E o custo de terem montado e agora vão ter que o desmontar?
Senhor da Oficina: Pois... se a senhora me garantir que na 2ª feira me trás o carro para vermos o que é que se passa, cobro-lhe apenas metade das horas.
Eu: Então o carro vai ficar cá o fim de semana todo.

Vão ter que desmontar a frente toda do carro para descobrir o que se passa (nem quero pensar no que vou ter de pagar em mão de obra, mesmo tendo o desconto).

Acabaram de me colocar um desafio profissional

Permite-me trabalhar numa área que gostaria muito de tentar.

Mas vai retirar-me da área que trabalho há quase 14 anos e que muito me agrada.

Tem as suas vantagens e as suas desvantagens.

Sair ou não da minha zona de conforto?

Working

Foi um fim de semana de trabalho.

Felizmente pudemos fazê-lo a partir de casa, caso contrário, teriamos que recorrer aos Avós para ficarem com os pequenos.

Teve o inconveniente deles ficarem saturados, com birras constantes, vários castigos. Para me vingar (e de alguma forma os compensar), consegui fazer um bolinho de chocolate.

E da surpresa ao fim do dia

Quando liguei ao tio para ir buscar os miúdos ao colégio, lembrei-o que tinha que fazer três coisas:

1. Ir a casa (dele) buscar as cadeiras.
2. Aproveitava e apanhava a encomenda deixada pelos Pais para nós (frutinha caseira e uma surpresa para mim :D)
3. As chaves de nossa casa e assim ía direito a nossa casa.

Comentário do Tio: "Não sei se vou conseguir lembrar-me de tudo.".

Às 18:10 eu ainda não tinha hora para sair do trabalho e enviei mensagem para o marido: "Podes ir já para casa? Não sei se o teu irmão se vai lembrar de levar a chave da nossa casa."

Às 18:30 liga-me o Tio: "Ainda demoras muito a chegar a casa? É que me esqueci de trazer as chaves!"

Felizmente o Pai chegou cinco minutos depois.

Carro na oficina

Hoje fui deixar o carro na oficina para verificarem um barulhinho que surgiu.

Ligaram-me à pouco a dizer que o carro vai ter que ficar para amanhã porque não têm tempo para o desmachar (me-do).

Eu sem carro e o Pai de mota, viramo-nos para os Tios.

Hoje vai o Tio N. buscar os sobrinhos nas cadeirinhas novas que comprámos para quando surgem estas surpresas.

E sei que vão ficar felizes da vida quando virem que é o Tio a ir buscá-los.

Boas disposições

Os meus filhos quando chegam ao colégio estão com um ar tão bem disposto e feliz, que rara é a Educadora ou Auxiliar que não comenta.

Só não sabem é que até chegarem a este ponto, puseram os pais com os cabelos em pé, tal é o mau feitio que têm quando acordam.

Mas dizem que quem tem mau feitio vive mais e nós queremos é que eles vivam muito e muita Saúde!

Recomeçou

O drama para fazer os trabalhos de casa.

Principalmente tudo o que o faça ter que escrever frases, construir textos.

Preciso de ideias para que ele e eu não demos o tilt.

A saga dos pequenos-almoços

Sempre tentei variar os pequenos-almoços dos rapazes.

Comecei entre os cereais (não fazendo publicidade) Chocapic, uma papa Cerelac e uma papa Nestum.

A papa de Nestum há muito que foi banida. Nunca foi bem aceite.

Os Chocapic sempre foram recebidos com uma grande festa.

A papa Cerelac, para ser feita com ou sem leite, é comida com algum drama.

Se nos dias em que há chocapic, eles nem se ouvem e comem rápido, nos outros, ainda não se levantaram da cama e já estão a choramingar e a querer responder torto.

Já por várias vezes que lhes perguntei se querem outro tipo de pequeno-almoço, como por exemplo torradas e leite. A resposta é sempre a mesma: só querem chocapics. Como acho que devemos de ter uma alimentação variada e que os Chocapic, apesar de darem muita energia, esta consome-se rapidamente e não podem comer sempre chocolate, vou alternando.

Hoje dei por mim a descongelar mais pão que o normal (fazemos pão em casa, depois de arrefecer fatiamo-lo e vai para o congelador), a pô-lo na torradeira e a aquecer leitinho onde misturei uma colherzinha de chocolate (muito menos quantidade do que as taças de chocapic). Quando viram, reclamaram porque não era Chocapic (estas semanas também estão "de castigo" porque nas férias usaram e abusaram do chocapic).  Fiz que não os ouvi e segui para a minha vidinha. Não precisei de dizer mais nada e, passado pouco tempo, apareceram os dois com os tabuleiros vazios.

Ai a humildade, a humildade!!!

Se as pessoas fossem humildes quando fazem um pedido, conseguiam muito mais de mim!

Não o sendo, temos pena.

Sim, eu tenho um muito mau feitio, principalmente para quem se considera acima dos outros.

E do Dia de Reis

Acordamos por volta das 10 horas (consequência de nos termos deitado tarde na véspera).

Pequeno-almoço tomado, arranjamo-nos e fomos buscar o bolo rei para o dia.

O almoço foi em casa dos primos. Muita conversa entre adultos. Os miúdos nas suas brincadeiras.

E num ápice chegaram as 18 horas.

Regressámos a casa e ficamos a ver mais uns episódios da série "Era uma vez o corpo humano". O mais novo adormeceu e foi uma bela sesta.

Como ainda estavamos cheios do almoço-lanche, jantamos umas torradinhas com chá e iogurte.

Caminha pelas 21 e hoje foi difícil acordar para mais uma semana.

Ida ao circo

Está a fazer três anos que tinhamos uns bilhetes para irmos ao circo.

Fui com os pequenos, na altura com dois e cinco anos, e a minha cunhada.

Chegados à entrada do circo, pediram-nos para seguir por baixo das bancadas e subir por umas escadas que davam acesso às bancadas. Assim o fizemos e na altura reparei que a parte de baixo das bancadas não era protegida e que tinha que ter cuidado com a mala.

Subimos as escadas e fiquei indecisa para que lado virar, e optei pelo lado esquerdo pois tinha uns lugares que, caso algum se lembrasse de querer ir à casa de banho, rapidamente me escapulia.

Lembro-me que as grades já estavam montadas na arena e que havia uns rapazes com um leão bebé a passear pelas pessoas e a tirar fotografias.

De repente começamos a ouvir um barulho que parecia uma barra de ferro a passar pelas grades. Depois a nossa bancada começou a tremer muito. As pessoas a gritarem. O estarmos a aperceber do que se estava a passar. O pensar que a seguir seriamos nós a cair.

Felizmente a bancada onde estavamos não caiu (acho que deslizou um pouco para a frente). O pessoal do circo correu de imediato para ajudar as pessoas. Nós aguardamos que o pânico que gerou diminuísse. Quando vimos que podiamos sair sem empurrões, começámos a descer. Os bombeiros já estavam a chegar. As pessoas na rua queriam era sair daquela zona e nem a polícia conseguiu controlar o trânsito.

Três anos depois, o F. e o H. voltaram ao circo. A tia recusa-se a voltar. Eu não fui por estar de prevenção. Apenas o mais velho se recorda, mas não ficou com medo.

Consulta no otorrino

E o rapaz já não precisa de usar tampões nos banhos e na piscina!!!

9 meses em que diariamente tinhamos que lhe colocar os ditos.

O regresso à rotina

Ontem começamos a entrar na rotina.

Eu tive que vir trabalhar, fruto do projecto que está finalmente para arrancar.

Os pequenos, cheios de saudade dos amigos, pediram para ir de manhã ao colégio e para o Pai os ir buscar ao meio-dia para irem almoçar e ir ao cinema (que eles tanto pediam para ir com o Pai).

Hoje já é a sério. Mais um período que vai arrancar.

Não fazemos grandes planos para este ano. Apenas desejamos passá-lo todos juntos, com Saúde, Paz e Amor.

Quatro dias de "férias"

O fim de semana foi passado entre arranjos, limpezas, descanso, jantar a dois, dormir, compras e arrumações.

Sem ter nada planeado, comecei a ver uma e outra gaveta e a pensar no que realmente utilizo (tinha coisas que ainda estavam nas embalagens).

Enche um saco, enche dois sacos, ... perdi a conta. Alguns foram directamente para os ecopontos, outros ficaram de lado para entregar no colégio.

Na segunda-feira chegaram, finalmente, os nossos pequenos para comemorarmos mais uma passagem de ano em família.

Passagem de ano em casa dos Avós, com boa comida e alguma bebida.

O dia de ano novo, foi em nossa casa. Os Tios-Avós também apareceram para almoçar. Por volta das 16 ficamos os quatro sózinhos.

Sentámo-nos no sofá a ver televisão. Apenas a gozar a presença dos quatro, quase em silêncio.